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15/11/2011

Capítulo 9


A manhã no laboratório foi passada de uma maneira muito empenhada por ambas as partes. Era fascinante a maneira como Zac trabalhava e fazia Vanessa trabalhar a cem á hora. Mas apesar de Zac ser um lunático e parecer não precisar de qualquer alimento para sobreviver, Vanessa não era assim e o seu estômago já começava a reclamara.
Vanessa: Eu preciso de ir comer qualquer coisa. – Repetiu pela milésima vez, eram quatro da tarde e dês do pequeno -almoço que ela não comia, e lhe pedia, quase de joelhos para se deixar alimentar, mas parecia que ela não a ouvia. – Senhor Zac? – Gritou, e pela primeira vez naquela manhã ele a olhou.
Zac: Diga? – Perguntou de uma maneira confusa pelo grito dela o que a levou a perceber, que ele não a tinha ouvido mesmo até agora.
Vanessa: Estou com fome, o meu corpo precisa de nutrientes, como tudo o que funciona bem, para continuar o trabalho.
Zac: Não aguenta mais um pouco, ainda falta para o almoço. – Ela abriu a boca, aquele homem estava em Marte, era mais distraído que ela.
Vanessa: Já passou a hora de almoço e de lanchar também. – Falou com dês tem.
Zac: Na América não almoçamos.
Vanessa: Algumas pessoas não tem esse costume na América, mas eu sou diferente, eu preciso de comer a horas certas, mais do que uma vez por dia. – Disse um pouco zangada.
Zac: Tudo bem, vai lá almoçar, não quero que desmaie. – Falou virando lhe as costas, aquela permissão para sair do laboratório, não era muito a seu favor, por ele trabalhava um dia todo que nem maquinas, e só parariam á noite.
Vanessa: O senhor não vem? – Perguntou enquanto retirava aquela bata branca e óculos de protecção.
Zac: Não tenho fome. – Mais uma resposta sem o olhar, parecia que ele tinha problemas com um contacto visual. Mas ela não era psicóloga, a maneira louca de ele agir não lhe importava lá muito, por isso deu lhe costas e foi até casa, desejado apenas comer alguma coisa.
Ashley: Olá. – Aproximou se metendo os livros escolares na bancada da cozinha com aquela sorriso tão descansado que Vanessa teve inveja.
Vanessa: Olá. – Seu sorriso era bem falso, mas apenas pelo cansaço. – As aulas terminaram?
Ashley: Por hoje sim, mas que cara é essa?
Vanessa: Cara de quem passou um dia, inteiro num laboratório, sem sequer ver um raio de luz.
Eunice: O menino sempre foi viciado naquele laboratório. – Entrou na cozinha interrompendo-as. – Deve estar faminta vou lhe preparar algo para comer.
Vanessa: Eu agradeço muito, pois a fome é mais que muita, mas faça me o favor de preparar também algo para o senhor Zac. – Tanto a governanta como Ashley olharam para ela feliz da vida, mas Vanessa não percebeu o porque de um sorriso tão branco.
Eunice: Farei o com muito gosto. – Sorrio tanto que Vanessa acreditou que os lábios da idosa senhora rasgariam.
Ashley: Ficamos contentes…- Começou a esclarecer porque sorriam. – Que alguém se preocupe com o meu primo. – Agora que Vanessa entendeu ficou vermelha de vergonha, ela não estava preocupada apenas a ser gentil.
Vanessa: Temos que ser uns para os outros. – Foi a única coisa que disse, a timidez era furtiva na sua fala, fazendo a permanecer em silêncio.
Eunice: Aqui está. – Colocou lhe uma fatia de bolo de chocolate á frente com leite.
Vanessa: Está a pensar em engordar me, diga me por favor que não me vão matar depois. – Brincou com a situação de Zac ser estranho.
Eunice: Não gosta? – Perguntou com preocupação.
Vanessa: Claro que gosto, estava a brincar…- Pegou no pouco de bolo levando á boca o que deixou a senhora contente. – Está delicioso.
Eunice: Ainda bem, a menina Amanda não gostava desse tipo de coisa. – Deu de ombros e saio da cozinha, deixando o lanche de Zac já preparado á parte, Ashley cansada de estar de pé e gostando de cuscar (meter o nariz onde não deve tipo TI TI TI) um pouco com Vanessa sentou se perto dela, pegando também uma fatia de bolo.
Ashley: Ela tinha a mania da elegância. – Vanessa odiava falar de quem não conhecia mas Ashley parecia tão sozinha que não reclamava. – Não comia doces, nesta casa não havia nunca comida com gordura ela não deixava, pelo menos é o que me contavam.
Vanessa: Mas no entanto era uma mulher muito bela, esses seus esforços fizeram, enfeito. – Disse ao se lembrar das fotografias que viu.
Ashley: Não come doces por causa da pele mas no entanto fumava as escondidas, a ultima vez que aqui estive, apanhei a fumar, ela pediu para não contar.
Vanessa: Pensava que moravas aqui á muito tempo. – Dava lhe toda atenção enquanto comia.
Ashley: Nem por isso, eu e a minha irmã Brittany mudamos á pouco tempo, depois do nossos pais morrerem.
Vanessa: Os meus pesamos. – Pegou na mão dela, e deixando o cansaço de lado sorrio.
Ashley: Não faz, mal, é uma ferida que vai cerando pouco a pouco.
Vanessa: Percebo…sabes o que me lembrei ontem á noite? – Tentou mudar de assunto preferia ver aquela rapariga loira e simpática a sorrir.
Ashley: Não o quê?
Vanessa: Que me encontrei com ele e a sua mulher no Havai. – Ashley abriu os olhos e aproximou se mais.
Ashley: A serio? – Rio.
Vanessa: Sim, mas porque ris?
Ashley: Pela coincidência.
Vanessa: Costuma acontecer, apesar de nunca me ter acontecido nada assim.
Ashley: Cá para mim isso é o destino. – Olhou com um ar sonhador, afinal Zac não era o único lunático da família.
Vanessa: Que queres dizer com destino?
Ashley: Que se encontraram no Havai depois a mulher dele, morreu e tu vieste trabalhar para ele. – Fazia sentindo, até ao ponto que ele a estava ajudar a construir.
Vanessa: Percebo o que queres dizer, mas devo que te avisar que os contos de fadas não são como na vida real.
Ashley: Não me vai dizer que é super impossível apaixonares te por ele.
Vanessa: É super impossível apaixonar me por ele; nunca isso iria acontecer.
Ashley: Nunca digas nunca. – Colocou aquela cara filósofa e rio, Vanessa teve que pensar na resposta, não estava a gostar o caminho da conversa.
Vanessa: Pois eu vou dizer nunca, para além do mais ele não faz o meu tipo.
Ashley: E qual é o teu tipo?
Vanessa: Mais alto que eu, olhos claros como cabelo, um bom corpo…
Ashley: Não tem mesmo nada a ver com Zac. – Gozou.
Vanessa: Olha, esquece, além do mais eu tenho que ir, senão ele vai me matar.
Ashley: Bom trabalho. – Piscou lhe o olho enquanto ela saia com o lanche de Zac.
Zac: Demorou. – Reclamou assim que sentiu, a chegar, ela revirou os olhos e pensou “ E eu que ainda me preocupei em trazer lhe um pequeno lanche, que homem, irritante, perturbante, louco, um pouco gato”. – Está bem? – Olho para ela interrompendo os seus pensamentos.
Vanessa: Claro que está tudo bem, tome. – Entregou lhe um lanche e vestiu a bata.
Zac: Para que quero eu este pequenos lanche?
Vanessa: É comida, para que acha que vai servir? – Ela rio na cara dele.
Zac: Obrigado. – Agradeceu virando lhe de costa, colocando o lanche de lado, aprecia que apenas queria construir aquela maquina e não precisava de mais nada, nem combustível, como que diz comida água, a concentração era tanta que chegou a ser assustadora, um homem tão concentrado no que fazia, chegava a ser fascinante.
Respostas aos comentários J
Evelly: A Vanessa percebe de osso, e ele precisa de alguém que construa um esqueleto “humano” perfeito; Obrigada por comentares.
Margarida: Essa tua pergunta não pode ser respondida, vais ter que ler para saber; Obrigada por comentares.
Stephanie_95_7: Sim ele está bem maluquinha e da que nada leva a Vanessa pelo mesmo caminho; Obrigada por comentares.
♥Laís♥: Verdade és mazinha as vezes, mas porque gostas bue da Vanessa, por isso percebo; Obrigada por comentares.
Também agradeço a quem carrega nos pequenos quadrados.

2 comentários:

  1. a Ashley já começou a inventar coisas entre a Vanessa e o Zac, e a Van já deve estar a pensar que aquela familia é só "maluquinhos" :)
    Tá muito bom o capítulo
    Kiss

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  2. Cap muito bom.
    O Zac definitivamente não tem os parafusos no lugar! u.ú Tomara que a robô dê tudo errado! (Ai como sou má (66)
    Sabe que eu te gosto né Margarida? *-*
    Posta logo
    Bjinhos ;*

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