A manhã no
laboratório foi passada de uma maneira muito empenhada por ambas as partes. Era
fascinante a maneira como Zac trabalhava e fazia Vanessa trabalhar a cem á
hora. Mas apesar de Zac ser um lunático e parecer não precisar de qualquer
alimento para sobreviver, Vanessa não era assim e o seu estômago já começava a
reclamara.
Vanessa: Eu
preciso de ir comer qualquer coisa. – Repetiu pela milésima vez, eram quatro da
tarde e dês do pequeno -almoço que ela não comia, e lhe pedia, quase de joelhos
para se deixar alimentar, mas parecia que ela não a ouvia. – Senhor Zac? –
Gritou, e pela primeira vez naquela manhã ele a olhou.
Zac: Diga? –
Perguntou de uma maneira confusa pelo grito dela o que a levou a perceber, que
ele não a tinha ouvido mesmo até agora.
Vanessa: Estou
com fome, o meu corpo precisa de nutrientes, como tudo o que funciona bem, para
continuar o trabalho.
Zac: Não aguenta
mais um pouco, ainda falta para o almoço. – Ela abriu a boca, aquele homem
estava em Marte, era mais distraído que ela.
Vanessa: Já
passou a hora de almoço e de lanchar também. – Falou com dês tem.
Zac: Na América
não almoçamos.
Vanessa: Algumas
pessoas não tem esse costume na América, mas eu sou diferente, eu preciso de
comer a horas certas, mais do que uma vez por dia. – Disse um pouco zangada.
Zac: Tudo bem,
vai lá almoçar, não quero que desmaie. – Falou virando lhe as costas, aquela
permissão para sair do laboratório, não era muito a seu favor, por ele
trabalhava um dia todo que nem maquinas, e só parariam á noite.
Vanessa: O
senhor não vem? – Perguntou enquanto retirava aquela bata branca e óculos de
protecção.
Zac: Não tenho
fome. – Mais uma resposta sem o olhar, parecia que ele tinha problemas com um
contacto visual. Mas ela não era psicóloga, a maneira louca de ele agir não lhe
importava lá muito, por isso deu lhe costas e foi até casa, desejado apenas
comer alguma coisa.
Ashley: Olá. –
Aproximou se metendo os livros escolares na bancada da cozinha com aquela
sorriso tão descansado que Vanessa teve inveja.
Vanessa: Olá. –
Seu sorriso era bem falso, mas apenas pelo cansaço. – As aulas terminaram?
Ashley: Por hoje
sim, mas que cara é essa?
Vanessa: Cara de
quem passou um dia, inteiro num laboratório, sem sequer ver um raio de luz.
Eunice: O menino
sempre foi viciado naquele laboratório. – Entrou na cozinha interrompendo-as. –
Deve estar faminta vou lhe preparar algo para comer.
Vanessa: Eu
agradeço muito, pois a fome é mais que muita, mas faça me o favor de preparar
também algo para o senhor Zac. – Tanto a governanta como Ashley olharam para
ela feliz da vida, mas Vanessa não percebeu o porque de um sorriso tão branco.
Eunice: Farei o
com muito gosto. – Sorrio tanto que Vanessa acreditou que os lábios da idosa
senhora rasgariam.
Ashley: Ficamos
contentes…- Começou a esclarecer porque sorriam. – Que alguém se preocupe com o
meu primo. – Agora que Vanessa entendeu ficou vermelha de vergonha, ela não
estava preocupada apenas a ser gentil.
Vanessa: Temos
que ser uns para os outros. – Foi a única coisa que disse, a timidez era
furtiva na sua fala, fazendo a permanecer em silêncio.
Eunice: Aqui
está. – Colocou lhe uma fatia de bolo de chocolate á frente com leite.
Vanessa: Está a
pensar em engordar me, diga me por favor que não me vão matar depois. – Brincou
com a situação de Zac ser estranho.
Eunice: Não
gosta? – Perguntou com preocupação.
Vanessa: Claro
que gosto, estava a brincar…- Pegou no pouco de bolo levando á boca o que
deixou a senhora contente. – Está delicioso.
Eunice: Ainda
bem, a menina Amanda não gostava desse tipo de coisa. – Deu de ombros e saio da
cozinha, deixando o lanche de Zac já preparado á parte, Ashley cansada de estar
de pé e gostando de cuscar (meter o nariz onde não deve tipo TI TI TI) um pouco
com Vanessa sentou se perto dela, pegando também uma fatia de bolo.
Ashley: Ela
tinha a mania da elegância. – Vanessa odiava falar de quem não conhecia mas
Ashley parecia tão sozinha que não reclamava. – Não comia doces, nesta casa não
havia nunca comida com gordura ela não deixava, pelo menos é o que me contavam.
Vanessa: Mas no
entanto era uma mulher muito bela, esses seus esforços fizeram, enfeito. –
Disse ao se lembrar das fotografias que viu.
Ashley: Não come
doces por causa da pele mas no entanto fumava as escondidas, a ultima vez que
aqui estive, apanhei a fumar, ela pediu para não contar.
Vanessa: Pensava
que moravas aqui á muito tempo. – Dava lhe toda atenção enquanto comia.
Ashley: Nem por
isso, eu e a minha irmã Brittany mudamos á pouco tempo, depois do nossos pais morrerem.
Vanessa: Os meus
pesamos. – Pegou na mão dela, e deixando o cansaço de lado sorrio.
Ashley: Não faz,
mal, é uma ferida que vai cerando pouco a pouco.
Vanessa:
Percebo…sabes o que me lembrei ontem á noite? – Tentou mudar de assunto
preferia ver aquela rapariga loira e simpática a sorrir.
Ashley: Não o
quê?
Vanessa: Que me
encontrei com ele e a sua mulher no Havai. – Ashley abriu os olhos e aproximou
se mais.
Ashley: A serio?
– Rio.
Vanessa: Sim,
mas porque ris?
Ashley: Pela
coincidência.
Vanessa: Costuma
acontecer, apesar de nunca me ter acontecido nada assim.
Ashley: Cá para mim
isso é o destino. – Olhou com um ar sonhador, afinal Zac não era o único
lunático da família.
Vanessa: Que
queres dizer com destino?
Ashley: Que se
encontraram no Havai depois a mulher dele, morreu e tu vieste trabalhar para
ele. – Fazia sentindo, até ao ponto que ele a estava ajudar a construir.
Vanessa: Percebo
o que queres dizer, mas devo que te avisar que os contos de fadas não são como
na vida real.
Ashley: Não me
vai dizer que é super impossível apaixonares te por ele.
Vanessa: É super
impossível apaixonar me por ele; nunca isso iria acontecer.
Ashley: Nunca
digas nunca. – Colocou aquela cara filósofa e rio, Vanessa teve que pensar na
resposta, não estava a gostar o caminho da conversa.
Vanessa: Pois eu
vou dizer nunca, para além do mais ele não faz o meu tipo.
Ashley: E qual é
o teu tipo?
Vanessa: Mais
alto que eu, olhos claros como cabelo, um bom corpo…
Ashley: Não tem
mesmo nada a ver com Zac. – Gozou.
Vanessa: Olha,
esquece, além do mais eu tenho que ir, senão ele vai me matar.
Ashley: Bom
trabalho. – Piscou lhe o olho enquanto ela saia com o lanche de Zac.
Zac: Demorou. –
Reclamou assim que sentiu, a chegar, ela revirou os olhos e pensou “ E eu que
ainda me preocupei em trazer lhe um pequeno lanche, que homem, irritante,
perturbante, louco, um pouco gato”. – Está bem? – Olho para ela interrompendo
os seus pensamentos.
Vanessa: Claro
que está tudo bem, tome. – Entregou lhe um lanche e vestiu a bata.
Zac: Para que
quero eu este pequenos lanche?
Vanessa: É
comida, para que acha que vai servir? – Ela rio na cara dele.
Zac: Obrigado. –
Agradeceu virando lhe de costa, colocando o lanche de lado, aprecia que apenas
queria construir aquela maquina e não precisava de mais nada, nem combustível,
como que diz comida água, a concentração era tanta que chegou a ser
assustadora, um homem tão concentrado no que fazia, chegava a ser fascinante.
Respostas aos comentários J
Evelly: A
Vanessa percebe de osso, e ele precisa de alguém que construa um esqueleto
“humano” perfeito; Obrigada por comentares.
Margarida: Essa
tua pergunta não pode ser respondida, vais ter que ler para saber; Obrigada por
comentares.
Stephanie_95_7:
Sim ele está bem maluquinha e da que nada leva a Vanessa pelo mesmo caminho;
Obrigada por comentares.
♥Laís♥: Verdade
és mazinha as vezes, mas porque gostas bue da Vanessa, por isso percebo;
Obrigada por comentares.
Também agradeço a
quem carrega nos pequenos quadrados.
a Ashley já começou a inventar coisas entre a Vanessa e o Zac, e a Van já deve estar a pensar que aquela familia é só "maluquinhos" :)
ResponderEliminarTá muito bom o capítulo
Kiss
Cap muito bom.
ResponderEliminarO Zac definitivamente não tem os parafusos no lugar! u.ú Tomara que a robô dê tudo errado! (Ai como sou má (66)
Sabe que eu te gosto né Margarida? *-*
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Bjinhos ;*