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09/06/2012

Capítulo 42 - Dedicado á minha mana Laura


Antes de postar queria divulgar aqui uma nova história de autoria de Thauany http://fixaheartzanessa.blogspot.pt/ Fix a Herat Uma história de dois adolescentes que se conhecem na rodagem de um filme e se apaixonam, mas os anos vão passado e certas coisas podem mudar, como sentimentos talvez. É isso deem lá um salto e leem esta historia, não se esqueçam de deixar um comentário.
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O beijou se prolongou por vários minutos, Vanessa tinha uma estrema saudade dos lábios de Zac como ele dos dela. Mas quando tiveram que ganhar ar, Vanessa acordou e afastou Zac bruscamente de seus braços, ele apenas a olhou, não entendia aquela reação brusca.
Vanessa: Isto é errado. – Limpou seus lábios desejando minutos depois não o ter feito, todo o gosto dele tinha desaparecido.
Zac: Porquê? – Tentou manter a calma estava, muito entusiasmado com aquele beijo, o que ela fazia sentir era do outro mudo.
Vanessa: A tua mulher…
Zac: Minha futura ex-mulher. – Tentou se aproximar dela mas ela fugia literalmente dele. – Eu não a quero mais, eu nunca quis; não sabes o que tem sido estes últimos dias sem ti, vivi no inferno. – Finalmente ela parou e ele pode chegar a ela, pegando ambas as mãos de Vanessa que tremiam.
Vanessa: Imagino… - Repreendeu pelo que ele disse no dia que chegou ao hotel. – Tu aproximas te bastante de Amanda está claro.
Zac: Não fiz nada de errado…- Respirou fundo e teve cuidado com tudo que dizia, não fosse meter a pata na poça e, ela nunca mais o olhar. – A não ser beija-la, mas sempre que o fazia vinhas me tu á mente, e hoje enquanto fazíamos sexo era como se fizesse amor contigo. – Mordeu o lábio ao ter-se descuidado.
Vanessa: Dormiste com ela? – Perguntou calma, afinal ela não podia esperar que estando no quarto com uma mulher isso não acontecesse.
Zac: Pois…- Riu torto e envergonhado. – Acho que falei de mais nessa parte.
Vanessa: É a tua mulher. – Cruzou os braços e olhou a lua retendo as lagrimas. – Normal.
Zac: Para com isso… - Implorou, pegando na cara dela, queria que olhasse os olhos e visse tudo o que ele estava a sentir, o que era muito grande, maior que ele maior que tudo. – Para de insistir com isso de ela ser minha mulher…- Beijou lhe o queixo e ela manteve os olhos fechados ao sentir o toque. – Eu não a amo, eu amo te a ti…- Disse quase sem voz, quando a viu baixar o rosto. – Olha para mim. – Levantou a sua cabeça. – Porque fazes isto, porque me obrigas as estar longe de ti…porque te afastas de mim?
Vanessa: Eu aproximei me de ti…e depois roubei-te. – Lembrou a cara dele quando lho disse, sentiu o odio que ele lá no fundo sentiu.
Zac: A única coisa que tu roubaste de valor foi o meu coração. – Levou a mão ao peito dele, onde se sentia as batidas rápidas.
Vanessa: Como podes esquecer tudo tão rápido. – Questionou, sentia se um mostro com o que lhe tinha feito; ele não via isso?
Zac: Tu amas o teu pai, ficas te com medo dele morre e não poder fazer nada…entraste em desespero…
Vanessa: Para de tentares-me desculpar. – Deu-lhe de costas e chorou, porque ela não se deixava de coisas e o abraçava de uma vez?
Zac: Porque não te desculpas tu…- A voltou a virar para sim limpando o rosto molhando. – Vanessa, tu pensas que ao afastar me estás a fazer algum tipo de bem, pois deixa-me te dizer que estás a fazer tudo de errado, roubar me não doeu tanto com o que estas a fazer agora.
Vanessa: Isto nunca vai resultar…
Zac: Para com esse pessimismo. – Abraçou e ela deixou se estar, queria mesmo estar ali. – De que tens tanto medo?
Vanessa: De não te conseguir fazer feliz… depois de todo o mal que te fiz; eu peguei no teu coração e furei com o meu tacão…não entendo como ainda olhas na minha cara. – Sussurrou no ouvido dele, aquilo que a sufocava, Zac não a soltou dos seus braços, não estava pronto para isso, precisava estar ali.
Zac: Porque queres, te culpar tanto…já disse que perdoei. – Apertou a mais em seus braços. - Eu tenho muitos buracos no meu coração, mas nenhum foi pelo que me fizeste mas sim pelo que fazes; nós nos amamos, vamos ter um filho, mas mesmo assim tu não queres estar ao meu lado. – Tirou a de perto de si, e fez a pergunta que mais o pressionava. – Tu amas me mesmo?
Vanessa: Claro, que eu te amo. – Zac sorriu ao ver que agora foi ela que correu para não o deixar ir, a força que ela colocou nas suas mãos para agarrar os seus braços dizia tudo, mas ela tinha que a ver que o que tinham era certo.
Zac: Se me amas faz me o favor parar de te tentar afastar, e fica aqui ao meu lado, agora sempre e mais um pouco, não te vaias embora eu preciso de ti, talvez seja errado dizer te isto, mas sim eu preciso e muito…faças o que faças meu coração não deixa a minha cabeça te esquecer, e ele está sempre certo, eu não consigo viver sem ti, não me obrigues a isso então. – Aproximou se mais uma vez até aos lábios dela e a beijou, com a maior calma queria saborear mais uma vez aquele lábios suaves que tocavam nos seus e o faziam arrepiar; e quando, menos deram por isso estava desnudos em cima da areia quente, beijando se repetido o que acontecera na noite de Ano Novo.
Vanessa: Isto foi tão mágico quanto da primeira vez? – Perguntou num sussurro estava cansada a areia colava se ao seu corpo, pelo suor que ainda escorria pelo seu corpo, o desejo era tanto que demoraram a deixar se, por mais que estivessem exaustos.
Zac: Não, esta vez foi muito mais…- Olhou para ela que descansava a sua cabeça em cima de seu braço. – Porque agora eu sei, que sempre que acordar, tu vais estar aqui sempre ao meu lado. – Voltou a beija-la, até ela o afastar sentia se um pouco mal pelo local onde estavam.
Vanessa: Te prometo isso. – Acariciou a cara dele, que de seguida devorou a cara dela com pequenos beijos.
Zac: É melhor irmos indo…- Se levantou ajudando a começou de seguida a vestir-se. - Devem já andar á nossa procura.
Vanessa: Como vão ser as coisas com Amanda? – Abraçou de lado Zac que apenas vestiu as calças o resto levava ma mão, talvez para ser claro com o que tinha acontecido; era a melhor maneira de dar a notícia Amanda? Talvez não, mas ele não pensava nisso.
Zac: Bem ela vai ter que aceitar essa separação. – Falou quando saio dos seus pensamentos, o hotel já estava próximo.
Vanessa: Sim. – Suspirou longamente e puxou Zac para uma das salas privadas só para empregados, de certo Ian estaria lá.
Ian: Voltaram. – Sorriu de lado, levantando se, Vanessa engoli-o seco ao ver que Amanda também ali estava.
Amanda: E agarrados. – Levantou se de onde estava e começou a caminhar até eles com um olhar mortal. – O que se passa? Expliquem-se!
Zac: Amanda… - Começou afastando se de Vanessa tapou o seu tronco nu com a blusa. – Temos que conversar.
Amanda: Estou a ouvir. – Voltou se a sentar esperando que Zac fizesse o mesmo, esperava por uma longa conversa.
Vanessa: Esperamos lá fora. – Disse puxando Ian pela mão que apenas se deixava levar.
Ian: Ficaremos, aqui. – Sussurrou ao sair da sala encostou seu ouvido á porta Vanessa revirou os olhos, mas acabou por fazer o mesmo.
Durantes mais meia hora apenas se ouviam sussurros de Zac, ele explicava tudo desde início, o que estava acontecer, e o que já tinha acontecido. Que não podia estar mais com Amanda porque amava Vanessa, e não podia mais estar no meio daquela farsa.
Zac: E é isso… - A olhou depois de ter contando tudo, até aquele momento apenas olhava para seus dedos que brincavam pelo seu estado de nervosismo. – Eu peço que me compreendas, eu preciso e muito de ser feliz.
Amanda: Estás a gozar com a minha cara, certo? – Olhou para ele de lado, aquela história lamechas entre ele e Vanessa já a cansava.
Zac: Claro que não; eu gosto muito de ti e não te quero magoar…
Amanda: Estou-me a borrifar para o que tu sentes ou alguma vez sentiste. – Falou furiosa deixando a sua máscara cair.
Zac: Desculpa? – Voltou a perguntar, não acreditou na frieza das palavras dela.
Amanda: Estás desculpado meu querido. – Riu de deboche encostado se á sua cadeira relaxou, ela tinha que pensar, estava a fazer tudo errado, mas não dava mais para voltar atrás, Zac já tinha percebido que ela não era nem nunca tinha sido o que ele imaginava.
Zac: O que é que se passa contigo? – Tentou compreender aquela Amanda, que nunca tinha conhecido na vida.
Amanda: Sabes estou muito farta disto… - Admitiu se levantado, dei lhe de costas como se ele não merece se olhar na cara dela. – Eu nunca gostei de ti, mas também não era idiota de escolher um rapaz que era o popular da escola, daqueles que tem a cabeça vazia e só pensa em desporto; seu futuro acaba a maioria por ser uma miséria mesmo, mas deixa me te dizer que até eram bons na cama, e muito originais.
Zac: Como é que tu sabes disso…? – Levantou se agarrando a pelos braços. – Tu perdeste a virgindade comigo.
Amanda: Zac eu não perdi anda contigo. – Empurrou para trás. – A não ser tempo…eu andava contigo e com muitos outros, idiota.
Zac: Tu nunca me amaste? – Perguntou, Vanessa na porta apenas queria entrar percebia a dor na voz dele, afinal toda a sua vida ao lado daquela mulher tinha sido uma mentira, ela não poderia imaginar a dor que ele sentia naquele momento.
Amanda: És tão ridículo…- Riu na cara dele, que fechava os punhos de raiva, pelo que ela lhe estava a fazer. – Amor, amor…achas mesmo que isso existe? Isso é apenas uma ilusão de adolescentes; sempre foste um miúdo estranho, nunca pensei que tanto ao acreditar que nem uma menina de oito anos em conto de fadas.
Zac: Acreditar no amor…é ser se ridículo? – Pensou em Vanessa e não achava nada daquilo, mas sim que era uma das melhores coisas do mundo e que o fazia sentir vido, Amanda que era uma mal-amada e já não sabia o que dizer.
Amanda: Não para miúdos sonhadores e adolescentes que acredita no para sempre, mas vejo que não te passou isso ainda… mas queres saber o que é o ridículo, dos ridículos? – Vanessa do lado de fora não estava mais a suportar ver Amanda a fazer aquilo com Zac queria entrar e lhe bater mesmo, por isso abriu um frecho da porta para poder além de ouvir visualizar quando seria a melhor altura para ela entrar. – Achar que uma pessoa como eu, naquela época sairia com um rapaz como tu.
Zac: Tu usas te me? – Olhou para a porta viu que Vanessa estava meio que enfiada entre ela.
Amanda: Bem, acho que podemos dizer isso mesmo… mas também tenho que te dizer a verdade, com o passar dos anos ficas te bastante melhor. – Passou as mãos pelos peitorais dele; Zac estava tão tenso que não se mexeu, melhor tinha medo de lhe chegar a bater. – Tu melhoraste em todos os níveis, bem que eu também te ensinei umas coisas; vendo por outros lados não foste perda de tempo não, minhas amigas invejavam-te, não foste mau.
Zac: Não fui mau? – Gritou dando lhe um empurrão que a fez bater com as costas na parede, e o gemido de dor pode se ouvir sair pelos lábios, que tremia de medo daquele Zac. – Eu dediquei toda a minha vida a ti…tu durante anos e anos foste tudo para mim, eu desisti de varias coisas por ti, eu te dei tudo.
Amanda: Sim e eu…- Suspirou sentido a dor em suas costas. – Te agradeço por isso…
Zac: Quem era o pai do teu filho? – A pegou pelo pulso e apertou, Amanda sentiu o corpo tremer, tanta raiva no olhar de um homem tão sereno tornava se assustador. – O que realmente acontecer, eu quero toda a verdade.
Amanda: Eu realmente não morri, bem isso já é óbvio…- Sentiu o seu pulso ser apertado cada vez mais e gemeu. – Tivemos um acidente mas tudo estava planeado, foi uma farsa, estavas a exigir que eu tivesse um filho e eu não queria ficar gravida, por isso iria fingir a minha morte e desaparecer…
Zac: Tanto trabalho…- Riu da ironia da situação, toda a dor, todo o choro por uma mulher que estava bem.
Amanda: Todo esse tempo eu estive perto de Chace, e com as voltas que demos, acabei por ficar gravida dele, mas depois tu querias te separar de mim, ele não queria mais olhar na minha cara, tudo por Vanessa…então eu também não queria ficar com varizes, e matei esta criança. – Disse cruel, as pernas de Zac estremeceram.
Zac: Tu és uma cabra. – Levantou a mão, mas Ian voou da porta até Zac impedido que ele bate-se em Amanda.
Ian: Tem calma. – O tentou agarrar mas ele não parava quieto Zac estava possesso e cego de raiva.
Zac: Tu matas te uma criança, tu matas -te me a mim com as tuas mentiras…és uma sínica metes me nojo…
Amanda: E tu metes me pena….bobo apaixonado. – Olhou para Vanessa de lado e saio o mais rápido dali.
Horas se passaram depois do acontecimento, já era madrugada e Zac estava na mesma, tremendo numa cadeira onde não se tinha mexido para nada. Parecia surdo, cego, e mundo…não respondia as perguntas, parecia não os ouvir.
Vanessa: Mais tranquilo? - Perguntou lhe pela milésima vez, e ele finalmente olhou para ela.
Zac: Demasiados choques para um dia só. – Olhou, em redor viu que estava apenas ali ele e Vanessa, Ian já se tinha ido, tinha estado tanto em outro mundo que por momentos perder a noção de tudo o que se passava em seu redor, e ai veio a preocupação com Vanessa a noite passava e ela estava ali sentada desajeita por causa dele.
Vanessa: Não lhe ligues…- Se levantou e saio puxando até seu quarto. – Ela sempre foi uma menina fútil, e agora uma mulher de cabeça oca. – Zac riu e concordou mentalmente, entrado no quarto caio em cima da cama, fechou os olhos.
Zac: Menina fútil, mulher de cabeça oca…mas se serviu de mim, e do meu dinheiro. – Vanessa caio ao seu lado, aquilo punha em questão que ela de certo modo também o tinha usado, mas não queria pensar naquilo neste momento, apenas o abraçou.
Vanessa: Esquece, esquece a mesmo, ela não importa agora, descansa. – Falou passando os dedos pelo cabelo dele, relaxando-o.
Zac: Sim, tens razão…- Abraçou encostando a sua cabeça no ombro dela. – Que quer uma Amanda, quando se tem uma Vanessa?
Vanessa: Amo te. – Sussurrou, tinha tanta vontade de lhe dizer aquilo.
Zac: E eu amo te a ti. – A beijou deixando Amanda e todos os outros problemas para lá, o que importava agora é que a tinha.
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Dedicado á minha mana Laura porque, é um dos capítulos mais importantes desta historia, e na historia da minha vida ela é um dos capítulos mais importantes para mim, amo te mana. Obrigada a todos os comentários por escrito ou nos quadrados, brigada.