****
Depois de uma
noite de amor, o sol nasceu, batendo de frente na cara de Vanessa, que
despertou a fazer das costas de Zac, uma confortável, almofada, que ela não
resistiu em dar vários beijos. Depois retirou o corpo que estava em cima dele,
e colocou se bem no lado, fazendo da mão encosto, apreciou-o a dormir. Com a
mão livre desenhou um coração imaginário nas costas dele, um pouco arranhadas
por ela. Sorriu, ao lembrar o que se tinha passado, quando olhou para o quarto
totalmente desarrumado. Mas o sorriso desapareceu quando ela se lembrou que não
poderia estar mais ali, teria que ir embora. O seu telemóvel tocou e ela correu
para atender antes que Zac acordasse.
**** Ligação
****
Vanessa: Estou?
– Sussurrou.
Chace: Ainda a
dormir? Acorda. – Riu do outro lado.
Vanessa: Porque
tanta animação?
Chace: Então, o
Zac hoje está sem jato os aeroportos mais próximos estão de greve, o que podes
fugir sem ele ir atras de ti.
Vanessa: Mas
como?
Chace: Vou
mandar te um helicóptero, ir buscar-te, á casa dele, estás pronta?
Vanessa: Não
estou em casa dele, mas vou para lá agora, não demoro.
Chace: Ok, o
helicóptero vai parar no terreno que não tem nada, sabes perto da casa dele, é
mesmo lá.
Vanessa: Sim, eu
sei, tchau.
**** Fim de
Ligação ****
Vanessa rápido
se levantou para se vestir-se, e pensou que talvez pudesse deixar uma carta de
despedida, mas a dizer o quê? “Vou me embora, desculpa ter te engando, ter
roubado o teu projeto, e desculpa estar de abandonar agora depois da noite de
ontem”. As palavras era cruéis e não havia nada paras a melhor, ela errou, e
não tinha como voltar atrás, apenas tinha que sair daquele local, o mais rápido
que podia.
Vanessa: Que me
dera ficar aqui…- Ajoelhou se perto da cama, e fez uma festa na cara dele. –
Amo te…eu amo te Zac. – Levantou o corpo beijando lhe de leve o lábios, olhou
em redor e saio, daquela casa correu o mais depressa que pode, até achar um
táxi.
(»»»»)
Eunice: Menina,
Vanessa…é tão cedo o que faz aqui? – Vanessa passou pela senhora indo até ao
quarto que estava.
Vanessa: Vim
buscar as minhas coisas. – Pegou na mala.
Eunice: Mas o
que se passa, onde vai?
Vanessa: Para
casa. – Passou mais uma vez pela senhora indo saindo de casa.
Eunice: Mas
como?
Vanessa: Um
helicóptero vem, me buscar.
Eunice: Um
helicóptero?
Vanessa: Exato.
– Sorriu abraçando a empregada. – Gostei muito de a conhecer, vou ter saudades.
Eunice: Eu
também. – Disse sem perceber o que se passava.
Vanessa: Até á
vista. – Sorriu mais uma vez e afastou-se.
Vanessa pegou na
sua boleia e saio, dali, pelos ares, olhando o que deixava para trás.
Chace: Está tudo
bem? – Colocou o braço em volta dela.
Vanessa: Não
está nem vai estar. – Retirou o braço dele, de volta dela e encostou a cabeça
para trás.
Já Zac
acordoava, o sol estava bem forte, ele mal conseguia abrir os olhos para ver
alguma coisa, por isso esticou o seu braço para passar a mão por toda a cama, e
ela não estava ali, ele virou o rosto, sustentado o corpo com os cotovelos no
colchão.
Zac: Vanessa? –
Sentou se em roda mirando todo o quarto, a roupa dela não estava ali, a não ser
o sutiã, algo que ela deixou por descuido, ele levantou se para o apanhar e
olhou em redor, não havia mais sinais dela. – Foi embora. – Ele começou a
vestir se, guardando a peça de roupa intima dela, dentro de um dos bolsos, e
saio para a rua sendo quase atropelado por um táxi.
Táxi: O senhor
está maluco? – Gritou apanhado Zac que tinha caído no chão.
Zac: Não, estou
apaixonado. – Levantou se sacudido a roupa com poeira.
Táxi: Está
bêbado? – Tentou cheirar o bafo de Zac mas nada, apenas menta.
Zac: Não, estou
muito lucido. – Esticou os braços ouvi do os ossos estralar pela queda.
Táxi: Quer que
eu o leve…
Zac: Para casa.
– Entrou dentro do táxi.
Táxi: Eu acho
melhor ir ao hospital, antes. – Entrou dentro da sua viatura olhando para trás.
Zac: Estou bem,
leve me apenas para casa e rápido. – O taxista abanou com a cabeça que sim, e
Zac descansou a cabeça no encosto do banco fechando os olhos relembrou tudo o
que se tinha passado na noite anterior, cada beijo cada toque.
Zac: Porque
foste embora? – Perguntou para si, enquanto abria os olhos e via o teto do
carro.