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17/09/2011

Capítulo 25

Na vida apenas uma coisa é certa além da morte e dos impostos, o quanto você tente, não importa se são boas ou mas a sua intenções, você cometera erros. Você ira machucar pessoas e se machucar. E se algum dia quiseres te recuperar há apenas uma coisa que pode ser feita…esquecer e perdoar.
“Grays Anatomy”
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Depois de um piquenique elaborado, cheio de comida, resolveram voltar para casa, já que o céu anunciava chuva.
Zac: Chegamos mesmo a tempo? – Entrou em casa espreitado pela janela, onde podia ver as primeiras gotas de chuva cair.
Vanessa: Pois foi uma sorte. – Atirou se no sofá.
Zac: O teu telemóvel está tocar. – Ela pegou no telemóvel e afastou se um pouco, mas mesmo assim não muito dos ouvidos de Zac.
**** Ligação ****
Josh: Estou Vanessa?
Vanessa: A própria.
Josh: Porque demoraste tanto atender?
Vanessa: Não tinha o ouvido tocar.
Josh: Ok, é hoje que me vais dizer onde estás?
Vanessa: Não, nem por isso.
Josh: Ma porque?
Vanessa: Porque estou bem…Josh eu preciso de paz, de estar longe.
Josh: De mim?
Vanessa: Sim, também, eu preciso estar sozinha; acho melhor dar mos um tempo.
Josh: Tu estás a terminar, por telemóvel?
Vanessa: É o melhor, nós não nós resolvemos.
Josh: Como queiras, vou desligar.
**** Fim de Ligação ****
Zac: Problemas? – Ela se sentou de volta no sofá sem o olhar.
Vanessa: Acabei agora com Josh. – Zac queria rir, mas não podia, em vez disso sentou se ao lado dela.
Zac: Porque?
Vanessa: Porque já não dava mais… eu não sinto nada por ele, e não é bom dar esperanças a alguém quando não temos intenções de retribuir sentimentos.
Zac: Queres ver um filme? – Dissídio não falar mais sobre aquilo.
Vanessa: Claro, qual?
Zac: Emprestaram me um que eu quero ver á muito tempo, chama se o “Efeito Borboleta”. – Levantou se dando lhe a caixa do DVD. – Coloca o a rodar, eu vou fazer pipocas. – Foi para a cozinha e voltou com uma tigela cheia de pipocas, sentado se ao lado dela, que lhe roubou algumas. – Clica no Play. – Ela assim fez e o filme começou, e como começou terminou, em silêncio.
Vanessa: Belo filme. – Espreguiço se no sítio enquanto ele a olhava. – Que foi? – Perguntou sobre o olhar atendo dele.
Zac: Não era bom, que através de um diário ou imagens pudéssemos voltar a trás e corrigir o que fizemos de mal, como no filme?
Vanessa: Não! – Falou convicta, o que o surpreendeu.
Zac: Não?
Vanessa: Zac o mundo gira apenas numa direcção, em frente, nada volta para trás, e por algum motivo será.
Zac: E para ti que motivo é esse?
Vanessa: Na vida nós erramos, e é suposto aprender com isso; magoas mos os outros e é normal aprenderemos a não magoar mais.
Zac: Tu não sabes do que falas. - Subiu as escadas indo até ao quarto, descendo com uma roupa diferente.
Vanessa: Porque registe daquela maneira, porque tanta insistência em quereres voltar para trás? – Perguntou antes de ele sair.
Zac: Porque á erros que nunca deve ser cometidos…
Vanessa: Mas são, aprende a lidar com isso. – Ele saio do pé da porta indo até ela, abanado a.
Zac: Tu tens amnésia não sabes do que falas por tanto não fales…- Afastou se irritado. – Eu vou sair. – E assim fez saio batendo a porta, Vanessa não percebera aquela reacção tão exagerada.
Depois de ter saindo um pouco de si com Vanessa, foi para um bar onde bebeu até escurecer.
Joe: Não achas que chega, já, para alem do mais estava a fazer misturas a bebida cair te mal no estômago. – Falou vendo que Zac estava bem bêbado.
Zac: Eu sou o teu cliente, apenas serve. – Joe abanou a cabeça em negação.
Joe: É o último, depois vais te embora. – Servir lhe uma cerveja e afastou se deixando Zac, sozinho, com os olhos perdidos nas fotografias dele e da Vanessa que estava na parede daquele bar.
Matt: Olhem, olhe quem ele é. – Chegou batendo de leve nas costas de Zac; um inimigo de infância por assim dizer, apenas nunca se tinha dado bem.
Zac: Deixa me em paz, estou sem paciência.
Matt: Oh a namorada amnésica deixa te cansadinho é? – Falou vendo para onde Zac olhava.
Zac: Não te dirijas a Vanessa. – Olhou para ele raivoso.
Matt: Estou a ver porque estás tão cansado…- Sorrio de gozo. – Como ela não se lembra de nada aproveitas te da situação, não, é…quantas vezes já a comestes? – Zac se a levantou sendo seguido para Matt.
Zac: Tem cuidado com as palavras. – Apontou o dedo.
Matt: Tem calma, eu só estava a pensar que me a podias emprestar por um pouco, sempre ouvi dizer que ela é boa na cama.
Zac: Tu ainda tem o teu plano dentário? – Pergunta estranha, não?
Matt: Sim. – Zac não disse mais nada apenas o socou com o cotovelo.

Agustus: O que se passa aqui? – Agarrou Zac afastando o de Matt.
Matt: Foi ai o tem amiguinho. – Ele passava a mão pelo lábio onde o sangue escorria.
Zac: Tu não devias ter falado da Vanessa. – Tentava se soltar dos braços do amigo mas não conseguia.
Agustus: Chega vamos lá para fora. – Agarrou em Zac e o puxou para fora do bar.
Zac: Devias ter me deixado partilhe a boca.
Agustus: Estás louco, que se passa contigo?
Zac: Não eu não estou doido mas ele não devia ter falado da Vanessa como falou…parecia que se referia a uma rameira.
Agustus: Ok, já percebi, mas brigar não resolve nada; olha está tarde vai para casa, que está bem longe, não queres deixar a Vanessa sozinha pois não? – Ele apenas acenou a cabeça que não e depois tentou pegar no carro mas Agustus não permitiu, preferiu que ele fosse de táxi. Quando chegou a casa, trocou de roupa, voltando para a sala pegou na Garrafa de uísque, e por ali ficou.
 Vanessa: Zac, és tu? – Desceu as escadas e encontrou de copo na mão, pela sua cara parecia perdido.

Zac: Desculpa, se te acordei. – Falou no maior tom de bêbado.
Vanessa: Não á problemas. – Ele voltou a pegar na garrafa para deitar mais líquido, mas já não avia. – Onde vais? – Perguntou ao ver que ele se levantou.
Zac: Acho que tenho uma garrafa de vinho por ai.
Vanessa: Não Zac já chega. – Ela o agarrou puxando escadas a cima, desejado não o deixar cair, ele mal sustentava se nas próprias pernas.
Zac: Para onde vamos? – Ela abriu a porta do quarto. – Porque estamos no meu quarto?
Vanessa: Para que achas? – Se desfez dele deitado na cama, era bem pesado.
Zac: Acredita que não vais querer saber o que acho. – Ela rio irónica enquanto lhe tirava os sapatos, metade do corpo dele já estava na cama, faltava as pernas. – Podias ir lá a baixo pegar na garrafa do vinho tenho a boca seca.
Vanessa: Se tens a boca seca bebe água. – Ela colocou lhe as pernas para cima e ele se virou. – Ate amanhã. – Disse saindo ele nem respondeu.
Bem cada vez menos e menos comentários, vá lá comentem eu meti a cena dos quadrados para vós felicitar o trabalho, se lêem dêem a sua opinião escrita ou nos quadrados. E até já nem posto em todos os blogs ao mesmo tempo por isso, para voz dar mais tempo para comentar, não custa nada, a parte mais difícil a de escrever esta para mim, porque sempre podem não gostar.

»»»» Respostas aos comentário…
Anónimo: Vanessa vai recuperara a memorias aos pouco, e no meio dessas memorias irão acontecer coisas, que não posso contar; Obrigada por comentares.
Margarida: Obrigada por comentares.
Stepanhie_95_4: O Zac está a ser super querido porque a ama e não a quer voltar a magoar; Obrigada por comentares.
Evelly: Pois foi, quase quase que ouve um beijo :D  mas como propri o escreveste eles tem tempo, eu adoro poesia por isso estes poemas: Obrigada por comentares.

Também agradeço a quem carrega nos pequenos quadrados...



14/09/2011

Capítulo 23/24

Eu agradeço quem carregou no pequenos quadrados e quem comentou: Isto está um bocado para o grande mas espero que seja de vosso agrado.

Cap.23

(Florbela Espanca)
O silêncio abre as mãos… entorna rosas… 
Andam no ar carícias vaporosas
 
Como pálidas sedas, arrastando…
E a tua boca rubra ao pé da minha 
É na suavidade da tardinha.
 
Um coração ardente palpitando…
******************************



A manhã se fez com um sol não muito quente mas com uma brisa fria. Vanessa acordou com a luz do sol a bater lhe na cara; depois de um grade bocejo e um esticar de músculos desceu as escadas onde Zac se vestia. Ele olhava para ela de uma maneira que ela derretia, ela só pensava para si “pena que tenho namorado e quem é meu amigo. “ Ela não via nenhum mal em pensar nestas coisas, afinal quem não já apreciou um homem bonito nem que seja seu amigo.

Vanessa: Está assim tão frio? – Perguntou esfregando os braços nem ela se deu conta que a própria sentia frio.
Zac: Sim, a manhã está um pouco fresca agasalha te…- Terminou de ajeitar a gola da blusa e aproximou se dela com um sorriso. – Quero te levar a um local.
Vanessa: A mim? – Zac fez que olhou em volta e a voltou a olhar.
Zac: Sim, até porque não está aqui mais ninguém. – Era incrível aquele sorriso dela parecia uma doença contagiosa, dês de que estava com ela a sua cara tinha sempre um lindo sorriso., por ser uma felicidade tão real.
Vanessa: Mas a onde vamos a estás horas?
Zac: Isso é segredo, eu preparei o pequeno-almoço, tenho que sair mas volto rápido, ok? – Ela abanou a cabeça que si, e ele beijou lhe a testa, saindo. – Bem que pequeno-almoço. – Falou em voz alta ao ver aquela mesa, estava bem elaborada, e ainda tinha uma flor em cima da mesa, como oferta de ele para ela; Vanessa não percebia porque ele era tão gentil. Pegou no Amor-perfeito, cheirando, automaticamente lembrou que era a sua flor preferida e também relembrou o significado, mas Zac não lhe daria uma flor com o significado de “volte para mim” ou “Amor eterno” apenas devia ter visto no jardim, e pegado para ela.
Vanessa não pensou mais no assunto apenas comeu e foi se vestir, ao terminar já Zac a esperava e ela que nem o tinha ouvindo entrar.
Vanessa: Estou bem assim? – Ela desceu com um vestido branco um casaco de ganga e umas botas castanhas, ele acreditava que ela teria lindo a mente para o que teria que fazer.
Zac: Sim, estás muito bem assim, espero que não passes frios.
Vanessa: Se tiver frio tu dás me um abraço e aqueceres certo? – Ele gaguejou ao princípio mas lá consegui dizer…
Zac: Certo. – Ela rio dele. – Vamos. – A agarrou pela mão fazendo a correr por um tempo, até que finamente pararmos.
Vanessa: Vamos andar naquilo. – Ela ria boba, tinha dois cavalos em sua frente.
Zac: Tinhas o costume, de gostar.
Vanessa: E gosto…- Ele olhou e ela sorrio outra vez. – Lembrei me agora, já é a segundo lembrança que tenho hoje, és melhor que qualquer coisa Zac a minha memoria tem voltando tão bem contigo. – Sorrio caminhando até aos cavalos deixando o, para trás.
Zac: Queria saber se acharas o mesmo quando lembrares de tudo. – Falou para si, mas logo se voltou a concentrar nela que o chamava. Ele correu que nem uma criança até ao cavalo e ajudou a montar. Montaram, os cavalos e a brincadeira começou corridas baboseiras foram feitas e ditas, até que Zac resolveu parar outra vez em frente a um lago.
Vanessa: Porque paramos? – Ele ajudou a descer do cavalo, e puxou para perto um de uma barca.
Zac: Eu não disse que a surpresa eram os cavalos.
Vanessa: Vamos andar de barca?
Zac: Isso e muito mais. – Ela entrou dentro da barca enquanto ele a empurrou ao mar e depois saltou para dentro dela começando a remar.
Vanessa: Tens mãos barcos? – Perguntou a ver a expressão da sua cara enquanto remava.
Zac: Sim, mas o outro não é uma pequena barca mas sim um grande barco, que está no arranjou, uma vela estragou se. – Mentira tinha sido ele a rasga-la mas não lhe podia dizer que o motivo tinha sido ela por isso achou melhor omitir essa parte. – Um dia levo te andar nele se quiseres. – Disse, enquanto ela não parava de olhar, seria que se esforçava para se lembrar dele?
Vanessa: Se não fosse incomodo gostava muito, á água é pacifica. – Respondeu minutos depois.
Zac: Tu não me incomodas…
Vanessa: Como não… tu deixaste as obras da casa para estares aqui comigo. – Ele engoliu seco, mas não tinha vontade de mentir em certos aspectos, como o amor que sentia por ela, mas também não podia dizer assim do nada.
Zac: Pois ma vale a pena, tu és muito melhor companhia que a parede daquela casa.
Vanessa: Se quiseres posso te ajudar com as pinturas.
Zac: Isso seria maravilhoso.                                  
Vanessa: Diz me uma coisa… o que é que eu mais gosto de fazer?
Zac: Não te posso dizer.
Vanessa: É pena, pensava que agora te enganava e dirias tudo sobre mim. – Rio junto com ele.
Zac: É melhor ter cuidado então com as nossas conversas.
Vanessa: Nada disso, estava a brincar. – Apertou o casaco mais ao corpo.
Zac: Estás com frio?
Vanessa: Um pouco…- Mal ela falou já ele despia a blusa. – Que estás a fazer?
Zac: Veste essa blusa de malha é mais quente que esse casaco de ganga. - Ele entregou lhe a blusa, e ela ficou indecisa, ele estava apenas de t-shirt.
Vanessa: E tu?
Zac: Eu estou bem, isto de remar dá calor.
Vanessa: Obrigado. – Para contentamento dele ela vestiu a blusa, ele apenas não queria que ela adoece se.
Zac: Não fui nada obrigado, fiz porque quis.
Vanessa: Porque? – Ele levantou a sobrancelha e deu um sorriso torto.
Zac: Porque o que?
Zac: Porque és assim, comigo?
Zac: Assim? – Agora estava apenas a fazer-se de desentendido.
Vanessa: Querido, amistoso… porque te sinto tão perto de mim? – Ao dizer isto ficou mais perto as suas caras ficara a quatro centímetros de distância. Aqueles lábios estava tão perto ele os queria tanto.
Cap.24

(principio do de cima)
Teus olhos, borboletas de ouro, ardentes 
Borboletas de sol, de asas magoadas,
 
Pousam nos meus, suaves e cansadas
 
Como em dois lírios roxos e dolentes…
E os lírios fecham… Meu amor não sentes? 
Minha boca tem rosas desmaiadas,
 
E a minhas pobres mãos são maceradas
 
Como vagas saudades de doentes…
*****************
A mão de Zac já estava na cara de Vanessa, consegui sentir o hálito quente. Ambas as bocas estavam semi-abertas prontas para o beijo, e os corações mais desejosos ainda. Mas alguém tinha que interromper, Vanessa pode ouvir um palavrão vinda da boca de Zac quando Agustus se aproximava sorridente.
Agustus: Olá pessoal? – Enquanto o pobre sorria Zac bufava de dor e estava tão perto, Vanessa apenas baixou a cara e sorrio pela frustração dele de um beijo não concedido
Zac: Que fazes por aqui? – Quis ser simpático, mas a sua voz não saio assim muito simpática.
Agustus: Nada só voz vi e pesei em voz cumprimentar.
Zac: Ok, então olá e adeus…
Vanessa: Zac. – O repreendeu.
Zac: Desculpa. – Esses desculpas foi mais para Vanessa do que para Agustus.
Vanessa: Não me vais apresentar? – Tirou os olhos de Zac para olhar para o rapaz que puxava a barca para terra.
Agustus: Hora Vanessa tu já me conhece, sou o Agustus. – Zac saio do barco e deu lhe uma leve pancada na cabeça, quando fazia em pequenos quando dizia asneiras.
Zac: Ela bateu com a cabeça…- Falou tirando a do barco. – Está com amnésia, lembraste?
Agustus: Desculpa… esqueci-me. – Rio tonto Vanessa rio come ele.
Vanessa: Está tudo bem.
Agustus: Bem eu vou indo só passei para vos dizer olá, e para relembrar que amanhã é o dia do meu casamento apareçam.
Zac: Iremos aparecer. – Vanessa olhou para Zac sem ele notar, ele acabou de responder por ela?
Vanessa: Rapaz engraçado. – Disse depois de Agustus se afastar.
Zac: É, ele tem a sua piada. – Pegou na mão dela e começou a caminhar.
Vanessa: Onde vamos?
Zac: Não estás com fome?
Vanessa: Vamos para casa? – Ela quase que fez uma careta.
Zac: Não vamos fazer um piquenique.
Vanessa: E onde está a cesta?
Zac: Eu tenho tudo preparado não te preocupes, espera aqui. – Ele se afastou e entrou num café um único da zona, depois voltou com a cesta, colocado a no chão retirou uma coisa que pretendia utilizar naquele momento.
Vanessa: Demoraste…para que é isso? – Apontou para a mão dele.

Ele olhou para onde ela, apontaram e sorrio, ela odiava ser fotografada.
Zac: Para fotografar umas flores. – Ela apenas respondeu “hum” encosta do se a algo que ali estava. – Vanessa. - Chamou conseguido o olhar dela para comera.

Vanessa: Então…- se levantou reclamando. – Pensei que a câmara era para fotografar as flores.
Zac: Foi o que eu acabei de fazer…e olha bem a tua volta aqui só á relva e terra batida; e mesmo que houvesse flores tu és a mais bonita, não tinha como não tirar uma fotografia.
Vanessa: Obrigada, és um querido, mas mesmo assim não gosto que me tirem fotografias.
Zac: Tu também podias ser uma querida e pousar para uma…
Vanessa: Não nem pensar. – Cruzou os braços e bateu o pé.
Zac: Vá lá. – Fez biquinho.
Vanessa: Apenas uma. – Ele sorrio, enquanto ela se sentava num banco.
Zac: Aqui vai…


Vanessa: Então ficou demasiado horrorosa? – Ele sentar se perto dela.
Zac: Seria impossível, uma fotografia tua ficar assim.
Vanessa: Sabias que tens muita lábia?
Zac: Já me tinha dito. – Ele rio, levanta do se para ajeitar a toalha. – Senta te? – Pediu batendo na toalha ela assim fez.
O almoço foi em silencio, ela queria fazer lhe uma data de perguntas mas tinha vergonha.
Vanessa: Estava tudo delicioso. – Disse ao terminar.
Zac: Se continuas a dizer isso, ficarei convencido.
Vanessa: Não acredito… tens papel e lápis? – Ele acenou a cabeça que sim entregado lhe o que pediram. – Vamos fazer um concurso de poemas, cada um terá cinco quatro mitos para escrever um.
Zac: Tu adoras poemas, isso é batota de certeza que me iras ganhar com tão pouco tempo.
Vanessa: Não reclames estou com amnésia não me lembro de nada…
Zac: Não acredito que te estas a servir disso, para me enganares. – Reclamou.
Vanessa: Que nada, e começa a escrever que o tempo está a contar. – Ela virou se para a folha e escreveu escrevei, enfatuo ele a olhava, pensativo.




Vanessa: Porque me olhas assim?
Zac: Já terminei. – Ela quase abriu a boca de espanto.
Vanessa: Eu também… mas diz o teu primeiro. - Ele pegou no papel e começou a ler.
Zac: Amor, que o gesto humano na alma escreve,
Vivas faíscas me mostrou um dia,
Donde um puro cristal se derretia
Por entre vivas rosas e alva neve.
 
A vista, que em si mesma não se atreve,
Por se certificar do que ali via,
Foi convertida em fonte, que fazia
A dor ao sofrimento doce e leve.
 
Jura Amor que brandura de vontade
Causa o primeiro efeito; o pensamento
Endoudece, se cuida que é verdade.
 
Olhai como Amor gera, num momento
De lágrimas de honesta piedade,
Lágrimas de imortal contentamento. (Luís Vaz de Camões)

Vanessa: Foste tu que inventaste? – Ela apenas abanou a cabeça que sim. – Pois, para mim está tu é aproveitar da minha falta de memoria para me enganares, por que isso é de um poeta.
Zac: Não é nada, vá, mas agora lê o teu. – Ela pegou no papel e começou.
Vanessa: A minha Dor é um convento ideal  Cheio de claustros, sombras, arcarias, Aonde a pedra em convulsões sombrias Tem linhas dum requinte escultural.
Os sinos têm dobres de agonias Ao gemer, comovidos, o seu mal… E todos têm sons de funeral Ao bater horas, no correr dos dias…
A minha Dor é um convento. Há lírios Dum roxo macerado de martírios, Tão belos como nunca os viu alguém!
Nesse triste convento aonde eu moro, Noites e dias rezo e grito e choro, E ninguém ouve… ninguém vê… ninguém… (Florbela espanca)
Zac:Uau, não sabia que  te sentias assim tão triste. Vanessa:Nem eu, só quando escrevo percebo que ando assim.
Zac: Pêra ai, pêra ai…esse poema não é de Florbela?
Vanessa:E o teu não é de Luís de Camões?
Zac: Pronto ok, fui apanhado.
Vanessa: Eu adoro poesia, passo o tempo a lê-la essa de me tentares enganar não deu com nada.
Zac: Estou a ver que não…
Vanessa: Conheces este…
Quem diz que Amor é falso ou enganoso,
Ligeiro, ingrato, vão desconhecido,
 
Zac: Sem falta lhe terá bem merecido
Que lhe seja cruel ou rigoroso. – Terminou.
 
Vanessa: Eu não concordo. – Disse olhando os olhos dele. – Todos temos direito a sentir amor, mesmo aqueles que não acredita nele. – As palavras dela fez acreditar que talvez ela o perdoa se por tudo, ele não acreditava no amor, agora está em falta com ele e isso o faz sofrer, mas ela acredita essas pessoas não merecerem…será que se tivesse memoria pensaria o mesmo?
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E vocês o que acham do poema,uma pessoa que fala tão mal do amor, devera sofrer ?