Depois de uma
noite longa amanheceu em Nova Iorque, fazendo com que a luz do sol entrasse de
rompante pela grande janela do quarto de hotel, onde Zac ainda dormia. Mas a
forte luz não o deixou estar muito mais tempo de olhos fechados; lentamente e com
dificuldades Zac, abriu os olhos, e suspirou ao ver que não estava ninguém
deitado ao seu lado. Sentou se na cama, e levou as mãos á cabeça pela forte
dor, que o atingia, pela bebedeira da noite passada.
Amanda: Já
acordas-te? – Perguntou assustando Zac quando a viu sair do banheiro apenas de
robe.
Zac: Amanda…-
Esfregou os olhos, acreditando ainda estar a dormir. – O que estás a fazer no
meu quarto, dessa maneira?
Amanda: Vejo que
o álcool deu-te para o esquecimento…- Sorriu de lado subindo na cama. – O que é
que achas que eu faço aqui meu amor? – Perguntou pegando na cara dele,
beijando-o. – Toma, isto vai-te fazer bem, para as dores. – Entregou lhe a
saqueta com o medicamento e o copo de água, ele logo bebeu, parecia que tinha
pedras em vez de cérebro, pelo peso que sentia.
Zac: O que é que
aconteceu ontem, á noite? – Perguntou tentado ele próprio lembrar mas não
conseguia.
Amanda: Então…-
Disse deitando se no peito dele. – Ontem á noite, tivemos uma bela noite de
amor. – Beijou o peito dele e sorriu.
Zac: Nós….
Amanda: Sim…-
Voltou se a sentar se inquieta na cama por tanta pergunta. – Mas porque essa
cara, e esse espanto?
Zac: Nada, nada.
– Sorriu de lado. – As malas, já as fizes-te?
Amanda: Vamos
embora assim, tão rápido? – Perguntou de felicidade, o que ela mais queria era
a distância dele com Vanessa.
Zac: Não temos
mais nada que fazer aqui, então vamos voltar para Califórnia, hoje. – Ela bateu
palminhas e o voltou, abraçar.
Amanda: Tudo
certo, nem te, precisas de preocupar, eu vou tratar de tudo. – Falou beijando
lhe a cara toda, mas ele a desviou.
Zac: Muito
obrigado, isso vai-me dar mais algum tempo para dormir. – Sorriu dando-lhe de
costas.
Amanda: Dormir…-
Sussurrou para sim com raiva. – Ok meu amor. – Falou no maior tom de falsidade.
Duas semanas se
tinham passado, mas não o suficiente para a mãe de Zac conseguir voltar a lidar
com Amanda, até porque achava que tudo o que ela tinha falado sobre o acidente
era mentira, e também não acreditava que aquele filho fosse de Zac. Mas Zac
apenas pediu silêncio naquela casa, e tudo voltou a ser como antes, sua mãe não
se podia meter, até porque ele não deixava, mas pelo menos ele tinha mudado num
especto, não era tão bobo apaixonado como antes. Já Vanessa sofria com tudo
aquilo, não se podia aproximar do pai, não se podia aproximar de Zac. E no
entanto tinha dois homens atrás dela que não queria, o Josh e o Chace.
Chace: Então,
vais lá estar? – Perguntou pela vigésima vez, estavam numa esplanada onde se
começavam a encontrar assiduamente, Chace falava a Vanessa que iria mostrar o
projeto do robô em público e queria que ela estivesse presente, na primeira
fila.
Vanessa: Para
quê? – Perguntou levando a caneca de chã, á boca, sem mínimo interesse pelo que
ele dizia.
Chace: Oras para
que…para me apoiares. – Sorriu colocando a sua mão por cima da dela, mas ela
logo a retirou.
Vanessa: Tu vais
apenas estar em frente de muitos cientistas apresentar um trabalho que nem
sequer é teu; e queres ainda que eu ocupe o lugar da frente? – Levantou uma
sobrancelha, sem perceber qual era mesmo a intenções dele.
Chace: Não me
trastes mal. – Sorriu mas ela fez questão de continuar seria. – O teu pai já
aceitou o dinheiro?
Vanessa: Não,
nem vai aceitar, ele prefere morrer. – As lagrimas vieram a seus olhos quando
lembrou de volta as palavras dele.
Chace: Então
fica tu com ele. – Falou tentado dar-lhe a melhor solução.
Vanessa: Percebe
Chace, eu não quero dinheiro isso não me faz diferença, a minha vida está
estragada. – Tapou a cara com ambas as mãos.
Chace: Não digas
isso. – Aproximou se da cadeira dela abraçando a. – Desculpa, tenho que
atender. – Disse olhando para o visor.
**** Ligação****
Chace: Amanda,
tudo bem? – Afastou se um pouco de Vanessa, mas ela ficou de olho depois de ter
ouvido aquele nome.
Amanda: Sim,
onde estás, com que estás? – Falou rápido com certo ciúme, Chace percebeu e
riu, voltado a mirar Vanessa.
Chace: Estou em
casa, e sozinho, mas porque me telefonas-te?
Amanda: Para te
avisar que fiz a ecografia, vou mandar-te as fotografias. – O sorriso dele
rasgou com a notícia.
Chace: E como
está o nosso bebe?
Amanda: Ao que o
médico indica está tudo bem, com ele, e comigo, mas tu, como estás?
Chace: Cheio de
saudades tuas, e desse teu barrigão que contém o nosso mais que tudo…- Disse
mal ele sabia que ela bocejava do outro lado com as suas palavras doces. - Mas
bem não te preocupes, vou conseguir vender o tal robô vamos ganhar uma pipa de
maça e tu vais poder sair das mãos do Efron.
Amanda: Quanto
isso não sei; sei que iras ganhar muito com a venda desse projeto, mas podemos
ter mais, muito mais.
Chace: Claro que
sim, tu és casada com ele, com esse divórcio, ganharas….
Amanda: Metade,
nada mais que metade, e eu quero mais.
Chace:
Mais….como assim?
Amanda: Se ele
morrer, nós podemos ficar com tudo o que é dele.
Chace: Matar o
Zac. – Falou um pouco mais alto, Vanessa levantou os olhos ao ouvir tal
palavra.
Amanda: Depois
falaremos melhor sobre o assunto.
Chace: Tudo bem,
mas até lá promete que não farás nenhuma asneira….
Amanda: Tchau.
**** Fim de
ligação****
Ele voltou a
olhar para Vanessa e sorriu de canto voltando para a mesa, tentado perceber se
ela teria ouvido algo.
Vanessa: Então,
tudo bem? – Perguntou assim que ele mal se sentou, o que levou a estranhar, que
talvez tivesse ouvido mesmo algo.
Chace: Sim,
porque não estaria?
Vanessa: Bem eu
tenho que ir. – Disse pegando na mala se levantado.
Chace: Mas já? –
Pegou na sua mão, não deixando que ela se afasta-se.
Vanessa: Sim,
vou tentar pela milésima conversar com o meu pai. – Aproximou-se beijando-lhe
cada bochecha. – Tchau.
Chace: Boa sorte
para isso. – Voltou a sentar-se vendo ela distanciar-se com certezas que não
devia ter atendido aquele telefonema perto dela.
Vanessa ficou
com todas aquelas palavras que tinha ouvido Chace dizer na sua cabeça, mas não
poderia ter certezas de nada, já que não tinha ouvido nada por inteiro, mas ela
não deixaria as coisas assim, ainda tentaria perceber tudo melhor. Mas naquele
momento tinha outro assunto para tratar, teria que pelo menos tentar falar com
o seu pai.
Greg: O que
fazes aqui? – Perguntou de voz grossa quando abriu a porta e viu a sua filha
ali.
Vanessa: Por
favor não me trate assim. – Ele virou costas e ela entrou fechando a porta.
Greg: Depois de
teres roubado, tu trataste-me muito pior. – Falou com desgosto caindo na
poltrona.
Vanessa: Pai,
por favor….- Ficou de joelhos na frente dele. – Aceite o dinheiro e faça a
operação.
Greg: Não. –
Gritou levantando-se. – Eu não vou aceitar esse dinheiro sujo Vanessa.
Vanessa: Então
pelo menos perdoo-me. – Pediu levantando se, e indo perto de seu pai. – Volte a
falar comigo, como antes.
Greg: Tudo bem,
eu volto a falar contigo…- O sorriso dela abriu. – Mas depois de fazeres o que
é certo.
Vanessa: Ok….eu
vou resolver tudo o que estraguei pai, pois estou mais que cansada de toda está
situação. – Admitiu beijando as bochechas do pai e saindo. Greg tinha ficado
com esperanças que ela fize-se de vez o que era certo, odiava aquela situação.
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Devo admitir que
essa vossa frustração, por Amanda teve piada Obrigada por comentarem meninas,
aquele que foram escritos ou nós pequenos quadrados, fico muito agradecida. Mas
quando á história ,acham mesmo que Vanessa vai fazer o que é certo? Leiam os próximos
capítulos e descubram.