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01/02/2012

Capítulo 29


Zac ficou ali parado onde estava, parecia uma estátua, nem o vento o abanava; ele apenas não conseguia acreditar no que estava á sua frente, ela não tinha morrido? Ele piscou os olhos varias vezes acreditado que aquilo seria apenas uma miragem, mas porque a veria, precisamente naquele momento. Aos pouco viu que ela se aproximava dele, numa curta corrida, e quando estava bem próximo o abraçou. Os braços de Zac não se mexeram, não tinham como, ele apenas sentia que ela o abraçava, e teve a certeza que ela ali estava.
Amanda: Zac. – Sorriu fazendo-lhe uma pequena festa na face, separou se do abraço.
Zac: Tu…mas como? – Perguntou, com uma cara bastante confusa, tão confusa que a sua cabeça começou a doer, ele apenas não compreendia.
Amanda: Vamos para casa, eu lá irei-te explicar tudo. – Disse pegando na mão dele tentou puxar, mas ele não se mexeu, não deu um passo sequer em frente, nem pretendia, aquilo era tudo demasiado estranho, muito estranho. – Que foi?
Zac: Eu não posso ir contigo. – Retirou a sua mão da dela, mostrado, uma cara de serio, algo que nunca tinha feito perante aquela mulher.
Amanda: Do que é que tu estás a falar…eu estou aqui, á tua frente, e tu não queres vir comigo? – Mostrou se ofendida, pela atitude dele.
Zac: Desculpa, isto tudo é muito confuso mesmo muito confuso….
Amanda: Eu irei explicar-te tudo. –Aproximou-se, mais uma vez tocado no peito dele, tentou o beijar, mas ele virou o rosto.
Zac: Sim, tens imensas coisas a explicar me, mas vai ter que ficar para outra altura, estou ocupado de momento. – Afastou o pequeno e leve corpo dela do dele, e deu-lhe de costas, como se nada tivesse acontecido, como se a esposa que foi dada como morta não tivesse aparecido, e continuou o caminho, teria muito tempo para resolver aquela questão.
Amanda: É a tal de Vanessa não é? – Perguntou no grito como se sofresse de desgosto, Zac parou e  a olhou.
Zac: Como é que tu….
Amanda: Sabes, podes ir atrás dela, mas iras te arrepender. – Afirmou cruzando os braços e virando a cara para lado algum, era sempre a mesma atitude que ela tinha aquela que fazia quando acreditava ter toda a razão, aquela que dava a Zac como grande burro e ignorante.
Zac: Do que é que estás para ai a falar? – Aproximou se, assustado, ela costumava ter sempre razão…ou era ele que lha dava?
Amanda: Essa tal de Vanessa, esteve contigo apenas para te roubar, o projeto do robô. – Olhou nos olhos dele, Zac riu, irónico.
Zac: O quê? – Perguntou com um sorriso, pensou que ela apenas estivesse a gozar com ele, afinal porque acreditaria nela.
Amanda: Vem comigo, e eu explico-te tudo. – Pediu mais uma vez, Zac assoprou exausto, e pensou no que fazer, para resolver tudo numa só vez.
Zac: Não, vem tu comigo. – Ordenou pegando a pelo braço de uma maneira um pouco agressiva a puxou. Amanda estremeceu de medo com o toque nunca tinha conhecido aquele Zac tão determinado, que pensava por ele próprio, e aquilo poderia ser um problema para ela. Mas ela acreditava conseguir ainda lhe dar a volta, afinal é ele o tonto, ela a manhosa.
Em, menos de nada Zac viu finalmente o celeiro que demorou horas a procurar, lá dentro o primo de Charlie, que depois de ler a carta, não pensou duas vezes. Mandou subir para a avioneta, e subiram aos ares rápido.
Amanda: Para onde é que estamos a ir Zac? – Olhou para a paisagem em baixo, e depois para Zac que estava encostado, de braços cruzados.
Zac: Nova Iorque, vamos até Vanessa. – Disse não tirando os olhos, que estavam apenas direcionados para a frente.
Amanda: Para que? – Encostou-se virando apenas a cabeça para ele, com um sorriso meio amarelo.
Zac: Porque não acredito no que me disseste antes…- Olhou a finalmente, sorrido da mesma maneira amarela. - Mas agora diz me o que te aconteceu? - Amanda sentiu que aquela pergunta tinha soado como uma obrigação de dizer imediatamente tudo.
Amanda: Não é a melhor altura. – Olhou para o piloto que estava nem ai para a conversa deles, para mais não os ouvia.
Zac: Não haverá outras alturas, conta-me. – Ordenou mais uma vez. Para Amanda ele estava demasiado mandão mesmo.
Amanda: Como sabes bati com a cabeça, e tive problemas graves no hospital, fiquei em coma por uns dias, uma semana. – Disse de uma vez.
Zac: Porque não voltas te, depois? – Ele olhava como se não acreditasse em nada do que ela disse-se.
Amanda: Porque me tinha dado como morta, por troca de cadáveres no hospital, os meus pais só descobriram dias depois. – Olhou para a paisagem, de novo, Zac olhava para ela, o seu coração bateu rápido que ele não percebeu.
Zac: Porque não me contaste te isso antes? – Seus olhos mudaram, estava mais serenos.
Amanda: Porque não sabia como, porque á mais. – Disse levando a mão ao ventre, ele levaram um susto.
Zac: Como assim, mais? – Olhou para a mão dela, e para o seu sorriso encantado.
Amanda: Não notas que estou mais gorda, a minha barriga muito maior? – O corpo de Zac sobreaqueceu, de nervos e susto.
Zac: Tu…
Amanda: Estou á espera de um filho teu. – Pegou na mão dele levando a á sua barriga. – Vais ser pai. – Zac, engoli-o a seco, com a notícia.
Zac: Quantos meses? – Retirou a mão do ventre dela.
Amanda: Cinco. – Sorriu, Zac não disse mais nada, apenas esperou que a viajem terminasse.
Zac: Entra. – Pediu agora, Amanda entrou no táxi sendo seguida por Zac. – Vamos a uma loja, comprar uma muda de roupa, estou cheio de comichão. – Admitiu, de facto a sua roupa não cheirava muito bem, pararam na loja e compraram o que precisavam, depois dirigiram-se para um hotel.
Amanda: Quanto tempo, vamos aqui ficar? – Perguntou quando se deu por sim a entrar no hotel.
Zac: Está noite, amanhã os aeroportos, deverão já estar abertos…boa tarde. – Disse para a recepcionista que estava atrás do balcão.
Recepcionista: Boa tarde. – Sorriu como era habitual.
Zac: Preciso de dois quartos, de solteiro. – Amanda escancarou os olhos ao perceber que eles não dormiriam no mesmo quarto. – Para, está noite.
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Muito obrigada pelos comentários, como podem ver esta Amanda é serio de Carne e Osso.

30/01/2012

Capítulo 28


Gostei muito dos comentários, obrigada, também agradeço a quem carrega nos pequenos quadrados.
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O táxi finalmente parou, Zac atirou quase que o dinheiro ao taxista, saindo, daquela viatura entrou em casa a correr. Percorreu todas as partes da casa aos gritos, chamou Vanessa e chamou, mas ela não respondia. O suor escorria, pela testa de Zac o seu coração saltava, quase do seu peito. Estava cansado, mas não só, também muito ansioso, por a ver.
Eunice: Ela foi embora. – Tocou no ombro de Zac fazendo o virar.
Zac: Embora?- Perguntou de voz fraca. – Mas embora para onde?
Eunice: Ela esteve aqui, pegou nas suas coisas, e saio dizendo que ia embora para sua casa.
Zac: Mas como…
Eunice: Tinha um helicóptero á sua espera. – Zac olhou para cima e respirou fundo.
Zac: Eu tenho que ir atrás dela. – Saio de casa, a empregada não se afastou apenas o puxou pelo braço.
Eunice: Está maluco? – Tentou parar mas ele tinha bastante mais força.
Zac: Já é a segunda pessoa a perguntar me isso hoje. – Retirou o braço das mãos dela.
Eunice: Então isso quer dizer que não sou a única a perceber que perdeu o juízo. – Repreendeu.
Zac: Não isso quer dizer que não foi a única a reparar que perdi o meu coração. – Suspirou.
Eunice: Ama a menina Vanessa? – Perguntou quase afirmando, ela via tudo, dês do dia em que ela chegara naquela casa ele tinha mudado, o sorriso era verdadeiro, o brilho nos olhos bastante natural, e proximidade deles, teria que acontecer.
Zac: Amo, amo muito…eu nunca senti isto. – Riu, lembrado o se passado, e a construção do robô.
Eunice: Sei que não. – Sorriu afundado as suas mãos no rosto do miúdo que finalmente era um homem.
Zac: Então se percebe, também compreende que eu tenho que ir, eu tenho que a ver hoje. – Ele afastou se e começou a correr a senhora não teve como impedi-lo ele tinha que sair que nem uma bala. E assim correu e correu até não poder mais.
Charlie: Esta a fazer a maratona? – Riu da cara de Zac.
Zac: O que estás aqui a fazer miúdo? – Aproximou se do portão que Charlie tinha abrindo.
Charlie: Eu moro aqui.- Entregou lhe a garrafa de água que Zac bebeu quase só de um gole.
Zac: Obrigada. – Entregou lhe a garrafa fazia.
Charlie: Onde ia assim, dessa maneira, todo acelerado? – Zac caio no chão sentando-se.
Zac: Vou atrás de Vanessa. – Riu, Charlie apenas se sentou ao lado dele, com mais perguntas como de costume.
Charlie: Mas porque, onde está ela?
Zac: Foi para Nova Iorque. – Olhou o céu, devia ter passado, uma hora, ele não podia perder tempo.
Charlie: E quer ir correr até Nova Iorque? – Ele fez uma cara de estranha, como se o chama se de burro.
Zac: Se não tiver outra alternativa, sim. – Admitiu, Charlie abanou com a cabeça que não.
Charlie: É verdade o que as pessoas dizem, o amor deixa os cegos, e sem raciocínio. – Riu, Zac o acompanhou era a verdade, ele corria para ir ter com Vanessa que estava a uma grande distância, mas apenas porque ele a queria ver e tinha perguntas, a primeira porque ela se tinha ido embora.
Zac: Mas deixa me de coração cheio, e isso é maravilhoso, um dia vais perceber. - Pôs-se de pé, espreguiçando-se.
Chali: Não quero isso dos abraços e beijos, é muito…-Fez uma cara de nojo - Mas eu posso ajudá-lo.
Zac: E como? – O pequeno pós se de pé.
Charlie: Eu tenho um primo, ele é meio doido, mas tem uma avioneta, o meu pai pode levá-lo a meio caminho, porque a outra, está cortada e vai ter que caminhar até ao seu celeiro, eu vou escrever um carta e ele vai perceber escreve romances mesmo. – Zac sorriu agarrado Charlie levantou no ar, colocando o depois de volta no chão.
Zac: Estás a falar, a serio miúdo?
Charlie: Ia, vou chamar o, meu cota. – Charlie entrou em casa gritado pelo pai que ao ver o patrão não recusou boleia.
(»»»»)
Zac: Obrigada. – Disse ao rapaz, que apenas acenou de contentamento, para si Zac era o seu ídolo.
Charlie: Aqui está. – Entregou lhe a carta. – Boa sorte.
Zac: Obrigada, tchau. – Bateu na carrinha que saio dali, agora era só com ele, passou a estrada, que estava proibida a carros e caminhou, á espera de encontrar o celeiro, ao que o Charlie tinha dito era fácil, era o único ali. Zac caminhou e caminhou durante horas por aquelas estradas, e só avistava mais estrada á frente, mas de repente parou parecia ter algo a segui-lo, e teve certezas quando alguém chamou pelo seu nome.

Zac: Amanda? – Perguntou sem sorrir, sem saber o que sentir.
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Acho que muitas de vocês já estavam á espera mesmo, mas e agora, como serão as coisas a partir daqui? Leiam os próximos capítulos.